terça-feira, 19 de novembro de 2013

Retomando: Pense Magro - A teoria por base

Olá pessoas que me lêem.

Nessa minha nova onda de motivação, retomei a leitura do Pense Magro. Quer dizer, pela "sei-lá-quanto" vez, eu recomecei a ler o livro.
Apesar dos momentos em que eu desejei pular a leitura por já saber o que ia ser dito, é sempre bom reler a parte introdutória do livro, que explica as bases teóricas do programa, pois depois as 42 tarefas propostas fazem mais sentido.
Pois bem. Há quase um ano atrás comecei a ler este livro, a fazer as tarefas, mas parei justamente quando tava ficando 'interessante', no dia 12 - Pratique a tolerância à fome. 
Relendo apenas o título de alguns dias pelos quais passei posso perceber que não estava fazendo direito, e isso talvez se deva à força dos pensamentos sabotadores em prol do músculo da desistência - estes termos são constantemente utilizados no livro.

Daí você me pergunta: Mas do que se trata o livro exatamente? É uma nova "dieta da moda"?
Embora o título do livro seja "PENSE MAGRO - A DIETA DEFINITIVA DE BECK", não, não é dieta. A autora, Judith Beck, não te diz o que comer, mas como pensar para que uma dieta funcione e ocorra a perda de peso.

O livro se baseia na abordagem de psicoterapia desenvolvida pelo Aaron Beck, pai da autora, chamada Terapia Cognitivo-Comportamental (que é a abordagem com a qual eu, enquanto psicóloga, me identifico).
Segundo esta teoria, nossos pensamentos influenciam nossas emoções e o nosso comportamento. Por exemplo, estou com fome (estímulo), quando passo na frente de um McDonald's (estímulo); eu penso "nossa, estou com fome, poderia comer um lanche desses", só de pensar nisso, já sinto a satisfação de comer o lanche que mais gosto e então eu decido comer.
O que a autora propõe no livro é que devemos mudar nossa forma de pensar para conseguirmos sair do "Ciclo da Engorda", em que os sentimentos nos levam a comer, que nos levam a outros sentimentos, que nos levam a comer de novo, e já que eu comi, começo a dieta amanhã, e a academia na semana que vem... e assim vai...
Portanto, voltando ao exemplo, o proposto é que temos que mudar a forma de pensar para emagrecer: "estou com fome, mas como quero emagrecer, não devo comer lanches", ou "logo adiante há outro restaurante com comidas bem mais saudáveis".

Resumindo bem resumidamente, o livro te diz que para emagrecer você deve pensar como uma pessoa magra. Só de escrever isso, o pensamento sabotador me vem à cabeça: "Falar é fácil né, quero ver fazer!"... Realmente, não é fácil, e é por isso que são propostas 42 tarefas diárias para que a pessoa saiba lidar com as dificuldades que surgem, e inclusive, se preparar antecipadamente para enfrentá-las.
Eu ainda não recomecei as tarefas. Estou no segundo capítulo, que ainda explica a abordagem-base.
Mas quero escrever muito mais sobre isso, pois além de motivada, sinto que meu pensamento já vem mudando e já está um pouco mais magro (!!!!), além de ser a abordagem Cognitivo Comportamental a que eu acredito.

Pensando magro, até mais!



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